A “personalidade” da Casa de Telhe deriva grandemente de um invulgar relato realizado pelo próprio João Monteiro Valente da Silva, a propósito de uma peregrinação que fez a Santiago de Compostela, no ano de 1723.

O manuscrito, com uma encadernação setecentista em inteira pele, compreende uma extensa narrativa onde o peregrino descreve diversas particularidades do itinerário de ida e de volta.

É de notar a atenção dedicada pelo autor ao património arquitectónico religioso e ao paisagístico que vai encontrando ao longo do caminho.